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Prefeito Nassib Hammad (PSL) de Fazenda Rio Grande tem mandato cassado pela câmara de vereadores.

Nassib Hammad (PSL), prefeito de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba, teve o mandato cassado pela Câmara Municipal na madrugada deste domingo (20), após sessão que durou cerca de 17 horas. Ele foi acusado de participar de um esquema para furar a fila da vacina contra a Covid-19, contratação irregular de servidores e aplicação de verba na Saúde fora do percentual exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.


Com a cassação, quem assume a prefeitura de Fazenda Rio Grande é o vice-prefeito Marco Marcondes (Pros). O processo de cassação começou em setembro de 2021, mas teve a sua continuidade suspensa pela Justiça. Depois, a sessão foi retomada ainda em novembro de 2021, mas a Justiça interrompeu novamente os trabalhos.


A sessão na Câmara Municipal, para discutir a cassação de mandato ou absolvição do político, começou no sábado (19) e 11 dos 13 vereadores do município participaram da sessão. A discussão havia sido suspensa por duas vezes, uma em setembro e outra em novembro, ambas por liminares que suspenderam as sessões. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi criada em julho de 2021 para analisar as denúncias na administração municipal, Segundo as investigações, aproximadamente 170 servidores da Prefeitura de Fazenda Rio Grande tomaram a vacina contra o coronavírus indevidamente. Alguns trabalhavam em setores administrativos e outros estavam fora da faixa etária que poderia ser imunizada na época.

Um servidor da Assistência Social, de 27 anos, foi vacinado quando o município estava imunizando moradores na faixa dos 60 anos, conforme a denúncia analisada na Casa.

O servidor chegou a publicar uma foto em que dizia: "Enfim chegou minha vez, muito feliz por esse momento, e tudo isso só foi possível graças ao emprenho da Secretaria de Assistência Social para que todos os seus colaboradores fossem vacinados".

Em outra denúncia, o prefeito foi acusado de irregularidades administrativas. Documentos indicaram que o município contratou servidores sem qualificação para o cargo.

Para comprovar experiência profissional, um deles usou documento falso assinado pelo secretário de Administração.

As investigações também mostraram desvio de função na Prefeitura. Servidores nomeados para um determinado cargo exerciam outra função, e com salário até 50% maior.



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