Na manhã desta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, após o local ter sido atingido por um forte temporal na última terça-feira (15) . De acordo com os últimos dados divulgados pela Polícia Civil, a tragédia já deixou ao menos 126 mortos e 218 desaparecidos — números que devem mudar ao longo do dia .
"Vimos imagens de guerra. Lamentável. Tivemos perfeita noção da gravidade do que aconteceu", disse o presidente em coletiva de imprensa com os ministros Braga Netto (Defesa), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), João Roma (Cidadania) e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Durante a entrevista, todos eles apareciam ao lado do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. O chefe do Executivo disse ter visto "pontos localizados, mas de uma intensa destruição".
Na ocasião, Bolsonaro afirmou que, quando soube do ocorrido na terça, ainda estava na Rússia e entrou em contato com ministros para que a União desse "suporte necessário à população".
"Liguei para o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, que já havia determinado um recurso extra no orçamento. Entrei em contato com o ministro Paulo Guedes, da Economia, para que também agilizasse a liberação desses recursos", afirmou, na base aérea do Galeão (RJ), onde decolou de helicóptero às 9h50 para sobrevoar os locais atingidos pelas chuvas.
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